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Associação Agroextrativista de Lábrea comercializa mais de R$3 milhões em produtos da floresta

Publicado em: 31/05/2022

Em quatro anos de existência, o Projeto Cidades Florestais (PCF) comercializou R$ 4,3 milhões em produtos como óleos vegetais e madeira manejada. Isso só foi possível devido ao envolvimento de dez organizações sociais de nove municípios do Amazonas, entre eles Lábrea, que fica na área de influência da BR-319 e gerou mais 50% das vendas. O protagonismo do município veio através da Associação dos Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha (Aspacs), que vendeu mais de R$3 milhões em produtos derivados de andiroba, copaíba e manteigas (murumuru e tucumã).

A presidente da associação, Sandra Barros, conta que o Projeto Cidades Florestais, trouxe mais segurança na venda dos produtos. “Nós conseguimos gerar mais empregos na seleção das sementes. Colocamos no mercado um produto de qualidade, que é adquirido pelo consumidor final com uma boa aceitação”, disse Sandra, ressaltando que a associação segue em busca de novos parceiros para levar os produtos a mais prateleiras, gerando, dessa forma, mais renda para os extrativistas e para a Aspacs. “Com isso, ajudamos a fortalecer a cadeia da andiroba e a preparar o caminho para, futuramente, colocarmos outros produtos à venda”, destacou.

O PCF tem suas ações desenvolvidas pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), com apoio do Fundo Amazônia/BNDES, junto a associações e cooperativas do Amazonas. O marco foi alcançado após ações de apoio à produção, gestão e comercialização junto às organizações sociais que atuam em territórios como Unidades de Conservação Estaduais, Federais e Assentamentos da Reforma Agrária.

A analista de Marketing e Vendas do Idesam, Louise Lauschner, explica que o dinheiro das vendas é repassado às associações e cooperativas, responsáveis diretas pela produção e comercialização dos itens. “Em relação às associações, é feita uma prestação de contas em assembleias para todos os associados que participam das reuniões. Já em relação ao financiador, são enviados por meio de sistema digital do BNDES relatórios de prestação de contas e de atividades acompanhados por relatório de auditoria independente específica para o projeto. Esse material é avaliado e aprovado pelo banco”, explica Louise.

Sandra Barros, presidente da Aspacs, destaca que as assembleias são uma importante ferramenta de prestação de contas com os associados. “A nossa assembleia acontece de forma anual, com associados e colaboradores. É por meio dela que compartilhamos tudo o que foi comprado e vendido, e o quanto foi arrecadado”, esclarece.

As associações e cooperativas envolvidas também passam por oficinas, onde são apresentados os resultados de vendas.

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