Em julho de 2022, a Amazônia Legal e o estado do Amazonas apresentaram aumento no número de focos de calor em comparação ao mesmo mês de 2021, de 9% e 22%, respectivamente. Já Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram quedas de 34% e 13% no número de focos.

Quedas e recordes de focos de calor nos municípios da BR-319

A queda no número total de focos de calor, somando os 13 municípios da BR-319, se deve a diminuição de focos em municípios que geralmente lideram o ranking, como Porto Velho, Lábrea e Canutama, que apresentaram redução de 21%, 56% e 62%, nessa ordem, em relação a julho de 2021.

Apesar disso, nove municípios apresentaram aumento no número de focos, com destaque para Beruri, Careiro da Várzea, Humaitá e Tapauá, que bateram o recorde de focos de calor para o mês de julho considerando os últimos 13 anos.

Áreas Protegidas

Quatorze Unidades de Conservação (UCs), entre as 42 monitoradas, apresentaram focos de calor em julho. O ranking foi liderado pela Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná, que apresentou 24 focos de calor, seguida pela Floresta Estadual (FES) Tapauá, que bateu seu recorde para o mês de julho, desde 2010, com 13 focos.

Em relação as Terras Indígenas (TIs), 11 das 69 monitoradas apresentaram focos de calor. As TIs Coata-Laranjal, Ipixuna e Sissaíma dividiram o primeiro lugar do ranking, com quatro focos de calor cada.

Para ver em detalhes os dados de focos de calor nas Áreas Protegidas monitoradas pelo OBR-319, clique aqui.