No mês de outubro de 2023 houve redução no desmatamento na Amazônia Legal (54%). A diminuição foi acompanhada pelos estados do Amazonas (77%) e de Rondônia (68%) e na área dos 13 municípios sobre influência da BR-319 (81%) em comparação com o mesmo mês em 2022. Os valores são os menores para o mês de outubro desde 2018. 

Municípios da BR-319 

Com exceção dos municípios de Manaquiri e Tapauá os demais municípios sobre influência da BR-319 registraram desmatamento em outubro de 2023. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior houve aumento no desmatamento apenas nos municípios de Beruri e Careiro. Em Careiro houve um aumento de 37ha em 2022 para 47ha em 2023, um crescimento de 10ha de desmatamento. Beruri que não havia registrado desmatamento em outubro do ano passado somou 4ha esse ano. Nos demais municípios houve redução no desmatamento em relação a outubro de 2022. Destaque para Humaitá reduziu de 557ha em 2022 para 18ha em 2023, um decréscimo de 539ha de desmatamento.  

Áreas Protegidas 

Nas Unidades de Conservação (UCs) 3 das 42 monitoradas apresentaram desmatamento no mês, um percentual de 7%. A Reserva Extrativista Jaci Paraná registrou 22ha de desmatamento, o maior valor dentre as UCs monitoradas, esse número representa 72% do total detectado nas UCs. 

Nas Terras Indígenas (TIs) 7 das 69 monitoradas apresentaram desmatamento no mês, um percentual de 10%. A TI Karipuna registrou 34ha de desmatamento, o maior valor dentre as TIs monitoradas, esse número representa 44% do total detectado nas TIs. Além disso, ficou na 5ª posição das TIs com mais desmatamento no mês de outubro na Amazônia Legal. As TIs Coata-Laranjal (8ha) e Ponciano (2ha) registraram pela primeira vez desmatamento no mês de outubro (2010 a 2023).