Em julho de 2022, a Amazônia Legal, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram queda no desmatamento em comparação a julho de 2021, de 17%, 38% e 21%. Já o Amazonas apresentou aumento de 19%, sendo este o mês de julho com maior desmatamento no estado desde 2010.

Municípios da BR-319

Em julho, seis municípios, dos 13 monitorados, apresentaram aumento no desmatamento em comparação ao mesmo mês de 2021, com destaque para Careiro da Várzea, que apresentou aumento de 586%. Para todos eles, o desmatamento foi recorde para o mês de julho, desde 2010. Além disso, Lábrea foi o 2º município que mais desmatou entre todos da Amazônia legal, segundo dados do Imazon.

Por outro lado, sete municípios apresentaram queda no desmatamento, incluindo Porto Velho, que apesar de ter diminuído em 49% o desmatamento no mês, foi o 6º município que mais desmatou em toda Amazônia Legal.

Áreas Protegidas

Dezoito Unidades de Conservação (UCs), dentre as 42 monitoradas, apresentaram desmatamento em julho. O ranking foi liderado pela Resex Jaci-Paraná, com 969 hectares (ha), seguida pelo Parque Nacional (Parna) Mapinguari, com 144 ha, e pela FES Tapauá, com 75 ha e recorde para o mês de julho, desde 2010.

Em relação as Terras Indígenas, 18 apresentaram desmatamento dentre as 69 monitoradas, com destaque para as TIs Karipuna, que teve 271 ha, Sepoti, com 255 ha, e Tenharim Marmelos (Gleba B), com 147ha, que apareceram na lista entre as TIs mais desmatadas da Amazônia Legal, em 4º, 5º e 6º lugar, respectivamente.