Em abril de 2023, tanto a Amazônia Legal quanto o Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram redução no desmatamento em relação a abril de 2022. A diminuição foi de 72%, 74%, 71% e 73%, respectivamente.  

Municípios da BR-319 

Dos 13 municípios monitorados, apenas Borba apresentou aumento no desmatamento, com 23%. Todos os demais tiveram redução em relação ao mês de abril de 2022. Beruri não só reduziu, como foi o único município que teve desmatamento zero. 

Porto Velho apresentou redução de 67%, Canutama de 45%, Lábrea de 80% e Manicoré de 79%, apesar disso, todos marcaram presença no ranking dos 10 municípios mais desmatados da Amazônia Legal em abril deste ano, ocupando a 2^a, 3 ^a, 4 ^a e 7 ^a posição, respectivamente. Porto Velho, Canutama e Lábrea ultrapassaram mais de 2 mil hectares (ha) desmatados somente neste mês. 

Áreas Protegidas  

Quatro Unidades de Conservação (UCs) apresentaram desmatamento em abril: a Resex Jaci-Paraná, que teve 126 ha desmatados, ocupando a 4 ª posição no ranking das UCs mais desmatadas da Amazônia Legal em abril de 2022.  Além desta, a APA Tarumã-Ponta Negra registrou 3 há; o Parna Mapinguari, 0,14 há; e a Flona do Bom Futuro, 0,1 ha. 

Em relação às Terras Indígenas (TIs), três apresentaram desmatamento. A TI Tenharim Marmelos – Gleba B teve 88 ha desmatados e ficou na 1ª posição entre as TIs mais desmatadas da Amazônia Legal e se mantém no ranking há dois meses, em março na 2ª posição e em fevereiro na 1ª. TI Nove de Janeiro, com 17 ha desmatados, ocupou a 7^a posição no mesmo ranking. TI Kaxarari teve 0,2 hectares desmatados.