Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na região de influência da BR-319 – Setembro de 2020

Dois mil e vinte foi o ano recorde de desmatamento em setembro para a Amazônia Legal (121.814 ha), Amazonas (15.331 ha), Rondônia (14.320 ha) e municípios da BR-319 (15.400), considerando a série histórica (2010 – 2020).

Desmatamento nos 13 municípios da BR-319, nos meses de setembro, entre 2010 e 2020

Em setembro de 2020, nove municípios, dos 13 monitorados, apresentaram aumento do desmatamento em relação a setembro 2019, com destaque para Borba, Humaitá e Lábrea, que apresentaram as maiores porcentagens de aumento (233%, 165% e 138%, respectivamente).

Sete municípios bateram recorde de desmatamento em setembro dos últimos 11 anos: Borba, Canutama, Careiro, Humaitá, Lábrea, Manicoré e Porto Velho.

Porto Velho e Lábrea, que lideraram o desmatamento nesse monitoramento, ficaram também na terceira e quarta colocação entre os municípios que mais desmataram em setembro de 2020, considerando todos os municípios da Amazônia Legal, segundo o Boletim do Imazon.

Desmatamento em Áreas Protegidas

A Reserva Extrativista Jaci-Paraná liderou o desmatamento das unidades de conservação (UC) em setembro de 2020 (1.170 ha). Das 42 UCs monitoradas, 15 apresentaram desmatamento nesse mês. No boletim do Imazon, essa UC aparece na 6ª colocação entre as UCs que mais desmataram em toda a Amazônia Legal, em setembro de 2020. Esse também foi o mês de maior desmatamento dos últimos 11 anos na Reserva Extrativista do Lago Cuniã (2,39 ha), que apresentou desmatamento pela primeira vez em julho de 2019.

Das 69 Terras Indígenas (TI) monitoradas, 20 apresentaram desmatamento em setembro de 2020 – a segunda maior incidência da série história. A TI Sepoti, localizada em Manicoré/AM, foi a que apresentou os piores números, com 90,87 hectares desmatados.

Esse mês também foi o recorde de desmatamento em duas TIs que apresentam histórico recente de desmatamento: TIs Sepoti e Jauary (14,15 ha). A primeira detecção de desmatamento na TI Sepoti foi em setembro de 2019, e na TI Jauary foi em dezembro de 2018.

As informações de desmatamento foram adquiridas do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que utiliza imagens SAR da missão Sentinel-1 (https://imazongeo.org.br/#/). No mapa, estão representadas em pontos as localizações das áreas em que houve desmatamento.

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