Em setembro de 2020 foram detectados 50.631 focos de calor em toda a Amazônia Legal. Esse valor é o terceiro maior para os meses de setembro da série histórica analisada nesse informativo (2010-2020), ficando atrás somente de setembro de 2017 (55.994 focos) e 2010 (77.295 focos).

Em comparação com setembro de 2019, tanto a Amazônia Legal, quanto o estado do Amazonas, de Rondônia e os municípios da BR-319, apresentaram aumento no número de focos de calor (55%, 41%, 15% e 23% de aumento, respectivamente). O número de focos de calor dos 13 municípios da BR-319 em setembro de 2020 (3 mil focos), foi o terceiro maior da série histórica (considerando somente os meses de setembro), ficando atrás somente de setembro de 2015 (3.367 focos) e 2018 (4.167 focos).

Em setembro de 2020, Porto Velho foi o município com maior número de focos de calor (1.255), seguido por Lábrea (725) e Humaitá (286). Humaitá inclusive, bateu o recorde entre os meses de setembro da série histórica. Esses números colocaram Porto Velho em 5º e Lábrea em 9º no ranking de municípios com maior número de focos de calor, para o mês, na Amazônia Legal. Todos os municípios apresentaram aumento em relação a setembro de 2019, com Autazes, Manaquiri e Careiro da Várzea registrando os maiores percentuais (122%, 255% e 322%, respectivamente).

Focos de calor em Áreas Protegidas

Das 42 unidades de conservação (UC) monitoradas, 24 (57%) apresentaram focos de calor, sendo este o maior valor para os meses de setembro da série histórica, valor atingido também em setembro de 2010. A Reserva Extrativista Jaci-Paraná liderou o número de focos de calor do mês (403 focos).

Nas Terras Indígenas (TI), das 69 monitoradas, 18 (26%) apresentaram focos de calor em seu interior. A TI Karipuna foi a que apresentou o maior número de focos (19) em setembro de 2020.

Os dados de focos de calor apresentados nesse Boletim foram adquiridos do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (www.inpe.br/ queimadas/bdqueimadas).