Em junho de 2021 os dados de focos de calor na Amazônia Legal foram praticamente os mesmos de junho de 2020, com um pequeno aumento de 2%, o que não refletiu o comportamento dos estados monitorados pelo OBR-319. No Amazonas, em Rondônia e nos municípios da BR-319, houve diminuição dos registros em comparação ao ano anterior: de 37%, 7% e 7% respectivamente. No total, o Amazonas apresentou 77 focos de calor, Rondônia 128 e os municípios da BR-319 66.

Dos 13 municípios monitorados, quatro apresentaram aumento no número de focos de calor em comparação a junho 2020 (ver quadro). Lábrea, que apresentou o maior aumento (260%), bateu o recorde da série histórica (2010-2021) para o mês de junho. Além desse, o destaque também vai para os municípios que apresentaram foco zero no mês: Beruri, Humaitá e Manaus.

Áreas Protegidas

Em junho de 2021, das 12 Unidades de Conservação (UC) que apresentaram focos de calor em seus territórios na Amazônia Legal, duas são monitoradas pelo OBR-319, e são: o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, que teve 13 focos e, pelo segundo mês consecutivo, é a UC que apresenta o maior número de focos; e a Floresta Nacional do Iquiri, que apresentou um foco de calor pela primeira vez na série histórica do mês. Em junho de 2021, não foram detectados focos de calor nas Terras Indígenas monitoradas.

Os dados de focos de calor apresentados nesse Boletim foram adquiridos do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (www.inpe.br/ queimadas/bdqueimadas).