No mês de novembro de 2023, houve redução de 80% no desmatamento na Amazônia Legal. A diminuição foi acompanhada pelos estados do Amazona, com 79%, e de Rondônia, com 87%, e na área dos 13 municípios sob influência da BR-319, com redução de 80% em comparação ao mesmo mês de 2022. Os valores são os menores para o mês de novembro desde 2017. 

Municípios da BR-319 

Com exceção do município de Beruri, os demais municípios sob influência da BR-319 registraram desmatamento em novembro de 2023. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve redução no desmatamento em todos os municípios. Destaque para Beruri que registrou 45 ha em 2022 e nenhum desmatamento em 2023; e Manaquiri com 74 ha em 2022 e 2 ha em 2023. Apesar da redução Canutama e Porto Velho ficaram entre os 10 municípios com a maior taxa de desmatamento na Amazônia Legal para o mês, 5º e 6º lugar respectivamente. 

Áreas Protegidas 

Entre as Unidades de Conservação (UCs), 2 das 42 monitoradas apresentaram desmatamento no mês, um percentual de 5%. No total foram 23 ha de desmatamento em UCs. A Resex Jaci-Paraná registrou 20,5 ha e a APA Tarumã/Ponta Negra 2,5 ha de desmatamento. 

Nas Terras Indígenas (TIs), 3 das 69 monitoradas apresentaram desmatamento no mês, um percentual de 5%. No total foram 33 ha de desmatamento em TIs. A TI Apurinã Km 124 BR-317 registrou 16 ha, o maior valor para o mês de novembro na sua série histórica (2010 a 2023). Além disso, ficou na 2ª posição entre TIs com mais desmatamento no mês na Amazônia Legal. A TI Tenharim Marmelos – Gleba B, com 11ha, registrou pela primeira vez desmatamento no mês de novembro (2010 a 2023). Ademais, ficou na 3ª posição entre as TIs com mais desmatamento para o mês na Amazônia Legal. A TI Sepoti registrou 6 ha e com isso ficou na 5ª posição entre as TIs com mais desmatamento no mês de novembro na Amazônia Legal.