Em maio de 2023, tanto a Amazônia Legal, como Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram redução no desmatamento em relação ao mesmo mês de 2022, que foram de 77%, 82%, 81% e 78%, respectivamente. 

Municípios da BR-319 

Porto Velho foi o município que mais desmatou dentre os 13 monitorados no mês de maio de 2023, com uma área total desmatada de mais de 1.400 hectares (ha). Apesar disso, teve uma redução de 78% no desmatamento em relação a maio de 2022. Outros sete municípios que também tiveram redução foram Beruri (98%), Lábrea (90%), Canutama (79%), Manicoré (77%), Humaitá (71%), Tapauá (63%) e Autazes (17%).  

Lábrea, Porto Velho e Manicoré, apesar da redução em relação ao mesmo mês de 2022, receberam destaque no ranking dos 10 municípios mais desmatados na Amazônia Legal em maio deste ano, no qual ocuparam a 9ª, 4ª e 8ª posição, respectivamente.  

Os demais municípios monitorados apresentaram aumento no desmatamento, foram eles: Careiro da Várzea, Manaquiri, Manaus, Careiro e Borba. 

Nenhum município apresentou desmatamento zero em maio de 2023. 

Áreas Protegidas  

Cinco Unidades de Conservação (UCs) apresentaram desmatamento em maio. A Resex Jaci-Paraná teve 297 ha desmatados e, assim, ficou na 2ª posição do ranking das UCs mais desmatadas da Amazônia Legal em maio de 2023. Mês passado, ela esteve na 4ª posição. Também registraram desmatamento o Parna do Acarí (28 ha), a FES Tapauá (8 ha), a Flona do Bom Futuro (0,6 ha) e a RDS do Rio Madeira (0,4 ha). 

Em relação às Terras Indígenas (TIs), quatro apresentaram desmatamento. A TI Tenharim Marmelos – Gleba B perdeu 19 ha e ficou na 6ª posição dentre as TIs mais desmatadas em toda a Amazônia Legal no mês de maio.  Em 2023, a TI tem aparecido no ranking mensalmente desde fevereiro. Outras TIs que registraram desmatamento em maio deste ano foram a TI Tenharim Marmelos, com 7 ha desmatados, a TI Nove de Janeiro, com 6 ha e a TI Sissaíma, que também teve 6 ha de área total desmatada.