Em maio, tanto a Amazônia Legal, quanto o Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 bateram recorde de desmatamento para o mês, considerando a série histórica (2010-2022). Os aumentos em comparação a maio de 2021 foram de 31%, 110%, 30% e 40%, respectivamente. Nesse mês, o Amazonas liderou o desmatamento entre os estados da Amazônia Legal.

Oito municípios da BR-319 batem recorde de desmatamento em maio dos últimos 13 anos

Lábrea, Porto Velho, Manicoré, Humaitá, Canutama, Tapauá, Borba e Beruri apresentaram seus maiores valores de desmatamento da série histórica para o mês de maio. O desmatamento foi liderado por Lábrea, que também foi o terceiro município que mais desmatou entre todos da Amazônia Legal. Porto Velho e Manicoré também apareceram nessa lista, em 6º e 10º lugar.

Quatro municípios apresentaram queda em relação a maio de 2021, com destaque para Careiro da Várzea a Manaquiri, que apresentaram desmatamento zero.

Recordes de desmatamento nas Áreas Protegidas sob influência da BR-319

Doze Unidades de Conservação (UC) apresentaram desmatamento em maio. O ranking foi liderado pela Resex Jaci-Paraná, seguida pela FES Tapauá, que em sua primeira detecção no mês de maio já apresentou 262ha desmatados, e pelo Parna Mapinguari, que apresentou desmatamento recorde para o mês.

Em relação às Terras Indígenas (TIs), cinco apresentaram desmatamento, sendo a TI Karipuna a mais desmatada, seguida pela Sepoti, Tenharim/Marmelos, Boca do Acre e Tenharim/Marmelos (Gleba B). Além disso, em maio, as TIs Karipuna, Sepoti e Boca do Acre figuraram entre as 10 com maior desmatamento da Amazônia Legal, em 2º, 4º e 9º lugar, respectivamente.

Para ver os dados de desmatamento nas Áreas Protegidas monitoradas pelo OBR-319, clique aqui.