Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na área de influência da BR-319 – Julho de 2023 

Em julho de 2023, houve redução no desmatamento na Amazônia Legal (71%), nos estados do Amazonas (70%) e de Rondônia (80%) e nos 13 municípios sob influência da BR-319 (75%) em comparação ao mesmo mês de 2022. Os valores são os menores para o mês de julho desde 2014 em todas as áreas. Mas, apesar da redução, o Amazonas registrou a maior taxa de desmatamento para o mês entre os estados da Amazônia Legal. 

Municípios da BR-319 

Os 13 municípios na área de influência da BR-319 registraram desmatamento em julho de 2023. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento em Beruri, Careiro e Manaquiri. No caso dos dois primeiros, os valores foram os maiores para o mês desde 2010. Destaque para o Careiro, que registrou o maior aumento, de 44ha em 2022 para 155ha em 2023, um crescimento de 111ha. Em Autazes, Borba, Canutama, Carreiro da Várzea, Humaitá, Lábrea, Manaus, Manicoré, Porto Velho e Tapauá houve redução no desmatamento em relação a julho de 2022. Destaque para Lábrea, que reduziu de 9.133ha em 2022 para 1.389ha em 2023, um decréscimo de 7.744ha. Apesar da redução, Porto Velho e Lábrea ficaram entre os 10 municípios com a maior taxa de desmatamento na Amazônia Legal, em 2º e 5º lugar, respectivamente. 

Áreas Protegidas 

Nas UCs, 18, das 42 monitoradas, apresentaram desmatamento no mês, um percentual de 43%. A Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná registrou 242ha de desmatamento, o maior valor dentre as UCs monitoradas. Além disso, ficou na 5ª posição entre as UCs que mais desmataram em julho na Amazônia Legal. Nas TIs, 21, das 69 monitoradas, apresentaram desmatamento no mês, um percentual de 30%. A TI Sepoti registrou 93ha, o maior valor dentre as TIs monitoradas. As TIs Sepoti, Tenharim Marmelos (Gleba B) e Deni ficaram entre as 10 com a maior taxa de desmatamento na Amazônia Legal, em 4º, 7º e 8º lugar, respectivamente. 

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