Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na área de influência da BR-319 – Fevereiro de 2023 

Em fevereiro de 2023, a Amazônia Legal apresentou aumento de 7% no desmatamento em relação ao mesmo mês de 2022. Entretanto, Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram redução no desmatamento para esse mesmo período, que foram de 26%, 28% e 19%, respectivamente. 

Municípios da BR-319 

Dois municípios, dos 13 monitorados, apresentaram aumento no desmatamento em comparação a fevereiro de 2022. O município que mais desmatou foi Canutama, com 1.032 hectares (ha) de área desmatada, ficando na 10ª posição do ranking dos municípios mais desmatados na Amazônia Legal em fevereiro de 2023. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, tanto Canutama como Humaitá apresentaram aumentos significativos no desmatamento, 814% e 918%, respectivamente. 

Lábrea, Porto Velho, Tapauá e Manicoré foram os municípios que apresentaram redução do desmatamento, com destaque para Lábrea, que registrou queda de 72%. Apesar disso, o município ficou na 3ª posição entre os municípios da BR-319 que sofreram mais desmatamento em fevereiro deste ano.   

Autazes, Beruri, Borba, Careiro, Careiro da Várzea, Manaquiri e Manaus apresentaram desmatamento zero em fevereiro, com destaque para Manaquiri, que desde 2010 nunca registrou desmatamento no mês de fevereiro, e Borba, que há oito anos também não tem registro de áreas desmatadas nesse período. 

Áreas Protegidas  

Duas Unidades de Conservação (UCs) apresentaram desmatamento em fevereiro: a Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná, com 6 há, e o Parque Nacional (Parna) Mapinguari, com 4 ha. 

Em relação às Terras Indígenas (TIs), duas apresentaram desmatamento, a TI Tenharim Marmelos – Gleba B, que ficou na 1ª posição dentre as TIs mais desmatadas em toda a Amazônia Legal no mês de fevereiro, com 76 hectares de desmatamento, e a TI Apurinã Km 124 BR-317, que registrou 5 ha de área desmatada.

 

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