Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na área de influência da BR-319 – Fevereiro de 2022

O mês manteve a tendência de aumento no desmatamento apresentada em janeiro. Na Amazônia Legal, o aumento foi de 71% em relação a fevereiro de 2021; no Amazonas, foi de 257%; em Rondônia, 194%; e nos municípios da BR-319, 186%. Para a Amazônia Legal, Amazonas e municípios da BR-319, este foi o fevereiro de maior desmatamento desde 2010.

Municípios da BR-319: recordes de um lado, desmatamento zero do outro

Cinco municípios ao sul da BR-319 apresentaram aumento no desmatamento em comparação a fevereiro de 2021. Em Lábrea, Manicoré e Tapauá, os registros foram os mais altos de fevereiro, desde 2010. Além disso, Lábrea, Porto Velho e Manicoré, apareceram na 5ª, 7ª e 8ª posição no ranking de desmatamento dos municípios da Amazônia Legal (Imazon, 2022) no período. Tapauá, que até 2019 não possuía registro de desmatamento em fevereiro, apresentou o 3º registro de aumento consecutivo.

Por outro lado, sete municípios registraram desmatamento zero, com destaque para Beruri e Manaquiri, que não possuem registro de desmatamento em fevereiro em toda série histórica (2010-2022).

UCs da BR-319 no ranking da Amazônia Legal

Entre as 42 Unidades de Conservação (UCs) monitoradas, a Reserva Extrativista (Resex) Jaci Paraná e a Floresta Estadual (FES) Tapauá registraram 312 ha e 43 ha de desmatamento, respectivamente. Essas UCs integraram a lista das mais desmatadas da Amazônia Legal, em 2º e 6º lugar, nessa ordem. Já entre as Terras Indígenas (TIs), a Karipuna, Tenharim Marmelos e Tenharim Marmelos (Gleba B) registraram desmatamento de 41 ha, 19 ha, e 12 ha, respectivamente. Esta foi a primeira detecção de desmatamento nestas TIs em fevereiro, desde 2010. Além disso, elas apareceram na lista das TIs mais desmatadas da Amazônia Legal, em 1º, 3º e 5º lugar.

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