Em agosto, a Amazônia Legal, o Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram queda no desmatamento em comparação ao mesmo mês de 2021. As reduções foram de 12%, 30%, 14% e 36%, respectivamente.

Municípios da BR-319

No entanto, três, dos 13 municípios monitorados pelo Observatório BR-319 (OBR-319), apresentaram aumento no desmatamento em comparação a agosto de 2021, foram eles: Manaquiri, Canutama e Borba, no caso destes dois últimos os registros foram os maiores para o mês de agosto desde 2010.

Apesar de terem apresentado uma redução no desmatamento em comparação a agosto de 2021, Lábrea e Porto Velho apareceram entre os 10 municípios da Amazônia Legal com os maiores valores de desmatamento, na 3ª e 6ª posição, respectivamente. Outros oito municípios apresentaram redução no desmatamento, com destaque para Careiro da Várzea, que não apresentou desmatamento neste mês.

Áreas Protegidas

Entre as 42 Unidades de Conservação (UCs) monitoradas, 14 apresentaram desmatamento em agosto. O maior desmatamento aconteceu na Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná (633 ha), seguida pela Floresta Estadual (FES) Tapauá (135 ha), que bateu o recorde de desmatamento para o mês de agosto, considerando a série histórica 2010-2022.

Foi também 14 o número de Terras Indígenas (TIs) que apresentaram desmatamento em agosto. As duas TIs mais desmatadas no mês, TI Karipuna (246 ha) e Tenharim Marmelos – Gleba B (122 ha), apareceram em 3º e 5º lugar na lista das 10 TIs mais desmatadas da Amazônia Legal. O desmatamento na TI Karipuna foi o maior para o mês de agosto, desde 2010. Para mais detalhes sobre o desmatamento nas Áreas Protegidas monitoradas pelo OBR-319, clique aqui.