Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento da área de influência da BR-319 – Janeiro de 2022

No primeiro mês de 2022, a Amazônia Legal, o Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 bateram o recorde de desmatamento para o período dos últimos 13 anos (2010-2022). O aumento em relação a janeiro de 2021 foi de 32%, 106%, 243% e 339%, respectivamente.

Recorde de desmatamento nos municípios ao sul da rodovia

Sete dos 13 municípios monitorados apresentaram desmatamento em janeiro de 2022. O líder desse ranking foi Porto Velho, que apresentou mais desmatamento que todo o estado do Amazonas. O município ainda liderou o ranking da Amazônia legal (ver monitoramento do Imazon), e seu desmatamento foi o maior registrado para janeiro dos últimos 13 anos.

Os seis municípios do estado do Amazonas que apresentaram desmatamento em janeiro: Canutama, Humaitá, Lábrea, Manaus, Manicoré e Tapauá, foram responsáveis por 65% de todo desmatamento do estado. Para Humaitá, Lábrea, Manicoré e Tapauá, o desmatamento foi o maior para o mês de janeiro, desde 2010.

Seis municípios apresentaram desmatamento zero, com destaque para Manaquiri, que não apresenta desmatamento no mês de janeiro desde 2017.

Recordes na Resex Jaci-Paraná e na Flona do Iquiri

Quatro Unidades de Conservação (UCs) apresentaram desmatamento em janeiro. Para a Resex Jaci-Paraná e para a Flona do Iquiri, os valores foram recordes para o mês dos últimos 13 anos, com 77ha e 6ha, respectivamente. Já para a FES Tapauá, essa foi a primeira vez que a UC apresentou desmatamento em janeiro, com 3ha. A Flona do Iquiri também apresentou desmatamento, com 3 ha. Três Terras Indígenas (TIs) apresentaram desmatamento. Para as TIs Sepoti e Tenharim Marmelos – Gleba B, essa foi a primeira detecção em janeiro desde 2010, com 13ha em ambas. A TI Karipuna também apresentou desmatamento em janeiro, com 8 ha.

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