Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na região de influência da BR-319 – Junho de 2020

Em junho de 2020, o desmatamento na Amazônia Legal foi de 84.277 hectares, 27% a mais do total desmatado no mês anterior. O desmatamento no estado do Amazonas foi de 17.362 hectares, representando 21% do total desmatado na Amazônia Legal. O desmatamento no Amazonas em junho foi 6% maior em comparação a maio. Já o estado de Rondônia apresentou um aumento maior em relação ao mês anterior, de 76%, com 11.919 hectares desmatados, em junho. O desmatamento nos 13 municípios sob influência da BR-319, juntos, foi maior do que o desmatado em todo o estado de Rondônia, com 14.451 hectares de perda florestal, 17% a mais do que foi desmatado em maio desse ano.

Mais uma vez, os municípios da região sul da BR-319 bateram os recordes de desmatamento no mês. Dentre os 13 municípios monitorados, Porto Velho apresentou o maior desmatamento, com 5.836 hectares desmatados, seguido por Lábrea, com 3.652 hectares; Manicoré, com 1.568 hectares e Humaitá, com 1.461 hectares de perda florestal. Careiro, Manaus e Manaquiri apresentaram os menores valores de desmatamento, com 60, 40 e 15 hectares desmatados, respectivamente.

Desmatamento nas Áreas Protegidas dos municípios sob influência da BR-319

Das 42 unidades de conservação (UC) monitoradas, 16 (ou 38%) apresentaram desmatamento em seu território. A Reserva Extrativista Jaci-Paraná, localizada nos municípios de Porto Velho (RO), Buritis (RO) e Nova Mamoré (RO), foi a UC com o maior desmatamento em junho, com 871 hectares desmatados. Em seguida, vem o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, localizado em Humaitá (AM), Manicoré (AM), Novo Aripuanã (AM), Colniza (MT) e Machadinho D’Oeste (RO), que apresentou 165 hectares de perda florestal e a Floresta Nacional do Bom Futuro, em Porto Velho, com 88 hectares desmatados.

Já em relação às Terras Indígenas (TI), das 69 monitoradas, 10 (ou 14%) apresentaram desmatamento em seu território. A TI Deni, nos municípios de Lábrea (AM), Tapauá (AM), Pauini (AM) e Itamarati (AM), foi a mais desmatada em junho, com 55 hectares de desmatamento, seguida pela TI Karipuna, em Porto Velho e Nova Mamoré, com 50 hectares desmatados, e pela TI Tenharim/Marmelos, em Humaitá e Manicoré, com 48 hectares de perda florestal.

As informações de desmatamento foram adquiridas do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que utiliza imagens SAR da missão Sentinel-1 (https://imazongeo.org.br/#/). No mapa, estão representadas em pontos as localizações das áreas em que houve desmatamento.

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