Monitoramentos

Desmatamento

Monitoramento de desmatamento na região de influência da BR-319 – Janeiro de 2021

No primeiro mês de 2021, o estado do Amazonas, Rondônia e os municípios da BR-319 apresentaram queda no desmatamento, em comparação a janeiro de 2020 (queda de 35%, 35% e 30% respectivamente). Apesar disso, a Amazônia Legal manteve o mesmo valor de desmatamento de 2020.

Recordes de desmatamento e desmatamento zero nos municípios da BR-319

O município que mais desmatou, dentre os 13 sob influência da BR-319, foi Porto Velho, que ficou na sexta colocação entre os municípios que mais desmataram na Amazônia Legal. Porto Velho também fez parte da lista dos municípios da BR-319 que apresentaram aumento do desmatamento em comparação a 2020 (aumento de 12%), juntamente com Humaitá (42%), Canutama (58%), Tapauá, que apresentou o maior aumento (502%) e Borba, que saiu do desmatamento zero em janeiro de 2020 para 24 hectares desmatados em 2021.

Com exceção de Porto Velho, todos os valores apresentados para os municípios citados acima representaram recorde de desmatamento para o mês de janeiro, considerando os anos da série histórica (2010 – 2021).

Sete municípios da BR-319 apresentaram queda no valor do desmatamento em comparação a janeiro de 2020: Autazes (83%), Beruri (100%, desmatamento zero), Careiro (79%), Careiro da Várzea (24%), Lábrea (76%), Manaus e Manicoré (ambos 100%, desmatamento zero). Manaquiri, pelo quinto ano seguido, não apresentou desmatamento no mês de janeiro.

Áreas Protegidas

Apenas cinco Unidades de Conservação (UCs), dentre as 42 monitoradas, apresentaram desmatamento em seu interior: Resex Jaci Paraná (29 ha desmatados), Flona do Bom Futuro (16 ha), FERS do Rio Madeira (B) (9 ha), Flona do Iquiri (2 ha) e Parna dos Campos Amazônicos (0,21 ha).

Dentre as 69 Terras Indígenas (TIs) monitoradas, apenas uma apresentou desmatamento em janeiro de 2021: TI Karitiana, com 6 hectares desmatados.

As informações de desmatamento foram adquiridas do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que utiliza imagens SAR da missão Sentinel-1 (https://imazongeo.org.br/#/). No mapa, estão representadas em pontos as localizações das áreas em que houve desmatamento.

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