Em outubro, a Amazônia Legal teve queda de 9% no desmatamento em comparação ao mesmo mês de 2020. Na BR-319, Rondônia apresentou redução de 26%, registrando 7.794 hectares (ha) desmatados. Na tendência oposta, o Amazonas teve um aumento de 39%, com 10.575 ha desmatados, o maior entre todos os estados da Amazônia Legal. Já os municípios da rodovia apresentaram uma variação pequena, com aumento de 1% e 8.039 ha de perda florestal. Os valores de desmatamento em outubro de 2021 no Amazonas e nos municípios da BR-319 foram os mais altos da série histórica (2010-2021) para o mês.

Aumentos, quedas e recordes de desmatamento

Seis, dos 13 municípios monitorados, apresentaram aumento no desmatamento em outubro de 2021. Destes, quatro com recordes para o mês dos últimos 12 anos: Borba, Lábrea, Canutama e Tapauá. Por outro lado, sete municípios apresentaram queda, com Manaquiri e Beruri apresentando desmatamento zero. Em outubro, segundo dados do Imazon, Lábrea foi o 7º município mais desmatado da Amazônia Legal. Porto Velho, apesar de apresentar queda em relação a outubro de 2020, apareceu na mesma lista em 8º lugar.

TI Karipuna, novamente, entre as mais desmatadas da Amazônia Legal

Nove Unidades de Conservação (UCs) e 10 Terras Indígenas (TIs) apresentaram desmatamento em outubro de 2021. Dentre as UCs, a Área de Proteção Ambiental (APA) da ME do Rio Negro – Setor Tarumã-Açu/Tarumã Mirim foi a mais desmatada, com 37,55 ha de perda florestal, valor mais alto para o mês nos últimos 12 anos. Já a TI Karipuna liderou o desmatamento entre as TIs e os 145,53 ha desmatados também representaram recordes da série histórica para outubro. Além disso, ela foi a 6ª TI mais desmatada da Amazônia Legal, segundo os dados do Imazon. Para mais informações sobre desmatamento nas áreas protegidas monitoradas, clique aqui.